O longo caminho da desigualdade

O longo caminho da desigualdade
Leia o CFESS Manifesta do Dia da Consciência Negra: contra o extermínio de Amarildos, Cláudias e Douglas!
Imagem mostra ilustração dos rostos de Amarildo, Cláudia e Douglas, exterminados pelo Estado brasileiro, assim como grande parte da juventude negra e pobre do país(Arte: Rafael Werkema/CFESS)
De acordo com 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, das 53.646 vítimas de homicídio, 36.479 são negras; dos 574.207 presos, 307.715 são negros. De 2009 a 2013, cresceu o número de homicídios no Brasil, de 44.518 mil para 53.646 mil. Das vítimas fatais do ano passado, 36.479 eram negras.
O CFESS Manifesta deste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, vem na forma de denúncia do aprofundamento da desigualdade, da intolerância e do preconceito que existe na sociedade de classes, principalmente contra a população negra e pobre. “Ao nos lembrarmos de Zumbi, temos o dever de estimular a sociedade a refletir e a discutir sobre estas questões”, diz trecho do documento.

Não só isso: ao relembrar histórias como a do Amarildo, da Cláudia e do Douglas, assassinados por uma das polícias mais violentas do mundo, o CFESS alerta que milhares de pessoas negras continuam sendo exterminadas nas periferias do país. A morte dessas pessoas não pode ser banalizada. Muito menos esquecida.
Leia o CFESS Manifesta do Dia Nacional da Consciência Negra
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