(Ilustração/arte original: Dayane Reis/CRESS-MG)
O Conselho Regional de Serviço Social de Santa Catarina convida para o Seminário Estadual Feminismos e Diversidades Trans: O Serviço Social no Enfrentamento à Transfobia e ao Conservadorismo.
Fruto de deliberação da categoria durante o 50º Encontro Nacional CFESS CRESS, o Seminário Estadual promovido pelo CRESS SC antecede o Seminário Nacional Serviço Social, Feminismos e Diversidade Trans, que será realizado em Belo Horizonte, no mês de setembro. O seminário tem como foco discutir o trabalho profissional com a população LGBTQIAPN+ o que significa compromisso ético contra toda forma de opressão e discriminação com ênfase no trabalho profissional, no fortalecimento das políticas sociais e no enfrentamento dos preconceitos.
Destacamos que Assistentes Sociais não só atendem essa população nos espaços de trabalho, como há profissionais trans e travestis, conforme apontam os dados do Perfil de Assistentes Sociais no Brasil.(CFESS, 2022)
Assim, compreender que uma sociedade radicalmente democrática e livre não será construída sem que as pessoas possam expressar sua diversidade, inclusive de orientação sexual e de identidade de gênero, desde 1993, ano de regulamentação do novo Código de Ética da e do Assistente Social, o Conjunto CFESS CRESS vêm pautando o tema da diversidade sexual e dos direitos desta população.
Vivemos num cenário atual de crise do capital e ressurgimento de cosmovisões cada vez mais conservadoras e restritivas dos direitos humanos no cenário internacional e nacional (não apenas no âmbito da máquina estatal). Tal conjuntura é chancelada por um cenário em que imperam as características de uma teocracia cristã, ultraneoliberal, misógina, em que podemos afirmar que os direitos de pessoas trans são dos mais ameaçados. Daí a pertinência, mais do que nunca, de reafirmarmos a importância da participação democrática, da laicidade e respeito a identidade de gênero e orientação sexual.
Objetivos
O seminário tem o objetivo de debater sobre a atuação profissional de Assistentes Sociais junto à população trans e travesti, além de destacar a importância da garantia de direitos para essas pessoas, no país que foi, pelo 15º ano consecutivo, o que mais matou pessoas trans em 2023, segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).
O seminário visa ainda, discutir o trabalho profissional com essa população como compromisso ético contra toda forma de opressão e discriminação na direção do código de ética e da lei de regulamentação da Profissão.
Público Alvo: Assistentes Sociais que atuam nas políticas de Assistência Social, Saúde, Educação, Habitação, Cultura, entre outras políticas sociais; Estudantes de Serviço Social; Representantes dos coletivos e Movimentos sociais.
Programação
Organização: CRESS 12ª Região com apoio da Universidade Federal de Santa Catarina e Coletivo Trans de Serviço Social Demetrio Campos.
Data: 15 de agosto de 2024
Local do Evento: Espaço Físico Integrado (EFI). Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O EFI é um prédio de seis andares localizado no Campus Reitor João David Ferreira Lima, atrás do Centro de Ciências Físicas e Matemática (CFM), centro esse que dá acesso à entrada principal do EFI.
Acesse o local do evento por meio do Google Maps: https://abrir.link/KvfnS
Inscrições Gratuitas (180 vagas, 35 vagas por oficina): www.cress-sc.org.br/inscricao
¹ Conselheira do CFESS, Mestra em Política Social (UFES), Especialista em Gênero e Sexualidade (UERJ), Compõe a Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto e o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, representando o CFESS, Assistente Social do TJES, Autora do Livro ‘Lei Maria da Penha e Medidas de Proteção: entre a polícia e as políticas’, Militante Feminista da Articulação de Mulheres Brasileiras.
² Mulher trans, Assistente Social e professora, doutoranda em Serviço Social (UFJF).
³ Graduada em Serviço social pela UFSC. Constrói o Coletivo Trans de Serviço social Demétrio Campos, o Coletivo Negro de Serviço social Magali da Silva Almeida e a Frente Trans de Florianópolis.