Entre lutas e lutos, é assim que podemos definir a defluência desse ano. Vidas ceifadas, orçamentos reduzidos, relações de trabalho precarizadas, desmontes nas políticas públicas, crise econômica e sanitária, e vivências de um cenário de retrocessos, derrocada e expropriação das condições concretas de vida e, inclusive, das relações humanas.
Esses são desafios a serem manejados e contestados nos tensionamentos imbricados à sociedade capitalista na qual estamos inseridas/os. Reconhecemos a conjuntura e seus LIMITES, mas, também, as POSSIBILIDADES.
Posicionar-se teórica e metodologicamente frente aos inúmeros desafios postos na contemporaneidade é tarefa do Serviço Social para qualificar os debates, as defesas, a participação popular e a própria atuação profissional.
Se há opressão, faremos parte das resistências. Se há preconceitos, seremos parte da luta. Se há retrocessos, perpetraremos à revolução.
Assim como dizia Raul Seixas: “se é de batalhas que se vive a vida, tente outra vez”! Dentre os lutos, a vida é feita de lutas. Entre lutas e lutos seguimos e encontramos forças para reconstruir. Parafraseando Gonzaguinha,
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita.
Com Coragem e Democracia, seguimos com a Certeza na Frente, e a História na Mão em 2022!
Que todas/os possamos recomeçar e resistir!
Avante, sempre!
CRESS 12ª Região – Gestão 2020-2023