Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres

Vamos gritar para dar um basta à discriminação por gênero!
No mundo de desigualdade, toda violação de direitos é violência. Por isso, assistentes sociais em todo o Brasil devem se manifestar e “gritar” neste 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.
“Para uma categoria majoritariamente feminina, que tem em seu Código de Ética a defesa intransigente dos direitos humanos, é fundamental o envolvimento nas lutas pelos direitos das mulheres e contra a violência”, explica a conselheira do CFESS Maria Elisa Braga.
Segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), responsável pelo disque-denúncia 180, só no primeiro semestre de 2012 foram registrados 388,9 mil atendimentos a mulheres, dos quais 56,6% (47,5 mil) foram relatos de violência física. A violência psicológica aparece em 27,2% (12,9 mil) dos registros no período. Foram 5,7 mil chamadas relacionadas à violência moral (12%), 915 sexual (2%) e 750 patrimonial (1%).
Mas estima-se que o número de mulheres vítimas de violência é muito maior, tendo em vista que milhares de casos ainda estão no anonimato.
“Há pouco mais de 30 anos o Serviço Social brasileiro assumiu a defesa de um projeto societário que tem como princípios a justiça social, a liberdade, a autonomia, o aprofundamento da democracia e o combate a todo tipo de opressão e discriminação, seja por gênero, classe, raça/etnia, orientação sexual ou identidade de gênero. Sendo assim, a luta pela eliminação da violência contra as mulheres tem que estar incorporada no nosso cotidiano profissional”, destacou Maria Elisa. E a conselheira do CFESS se referiu ao dia-a-dia de toda a categoria, não só das pessoas que trabalham no atendimento às mulheres vítimas de violência.

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